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segunda-feira, 9 de outubro de 2017

Amamentar*

Quando descobri que estava grávida pela segunda vez comecei a pensar na questão amamentação. Como não amentei na primeira vez (a pega nunca foi um sucesso e como o peso que estava a ganhar era pouco passamos para LA), estava curiosa para saber como iria correr na segunda. 

Sou mãe, mas também mulher e talvez a minha vertente mais independente me tenha feito sentir receosa relativamente a isso. Tirar a mama cá para fora de cada vez que ela quisesse mamar, podia ser de hora em hora ou talvez mais, estava a encarar como uma "prisão". Há muitas pessoas que não me entendem e provavelmente acham este tipo de pensamento indigno de quem é mãe, eu gosto de pensar que faz parte de mim, da minha maneira de ser e em nada tem a ver com o amor que nutro pelas minhas filhas. Se existe amor maior na minha vida são elas e por elas faço tudo (então se fazes tudo, podes dar de mamar porque é o melhor para ela). E dou, muito, todos os dias e noites. Como ainda estamos a passar a maior parte dos dias em casa, ela sempre que tem fome, cólicas ou simplesmente chora, vem para o peito. Sinto-me confortável com isso. Mas também me sinto bem se tiver de lhe dar LA ou do meu leite retirado pela bomba. Como em tudo na vida, não acredito em fundamentalismos, e acho/acredito que devemos sempre fazer o que for melhor na gestão familiar. 

Por isso, aqui andamos, sem pressas nem medos, a disfrutar uma da outra. Quando chora mama, quando quer conforto mama, quando tem pequenas cólicas mama, quando só quer aquele quente mama. 

Estou feliz, muito tranquila e vou deixa-la mamar pelo tempo que ela quiser, não o que eu quiser, mas o que ela quiser e estou inteiramente feliz com esta escolha* 

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