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quinta-feira, 24 de maio de 2018

Educar a comer*

Cada vez que oiço a palavra educar o meu corpo treme. Pensei que fosse mais fácil educar, pensei que as minhas filhas, neste caso a mais velha, olhasse para nós de uma forma menos desafiadora. Tem sido um desafio diário encontrar maneiras de dar-lhe a volta sem "estragar" o que já temos feito de certo, nem sempre é fácil porque estamos cansados dos dias, cansados de tudo o que o final de dia implica e a cedência seria sempre o mais fácil e o mais tranquilo (pelo menos no momento). A longo prazo achamos que a coisa não vai funcionar assim. Tenho para mim que temos duas filhas muito diferentes e com necessidades diferentes. Conseguimos captar mais facilmente a parte alimentar, tem sido uma guerra aberta lá em casa com a comida, a mais velha demora a comer, não quer (excetuando coisas que engordam) aquilo que lhe damos e já não sabemos como faze-la comer sem ser com castigos. Faz com que a hora da refeição se torne cansativa e exaustiva.
 
Parece-me que a coisa mais acertada é mexer com o leite ao deitar, como ela é viciada no leite e tem "medo" de não o beber, acaba por ceder mais qualquer coisa. Mesmo assim é teimosa como tudo e tenta levar a dela avante custe o que custar. Oh feitiozinho. Enfim, estamos a tentar novas abordagens como o diálogo mais calmo ou mesmo deixa-la, quer comer come, não come vai para a cama de barriga vazia (sem o leite) e veremos se no dia seguinte não quer jantar. É, do meu ponto de vista, muito importante respeitar a criança, não forçar, para que ela não olhe para o momento da refeição como algo negativo. Tentamos também fazer pratos que ela aprecie, se bem que devíamos fazer um pouco de tudo para se habituar ainda mais. Como foi a primeira e andava (mais eu que o homem) cheia de medos com qualquer coisa que punha na boca não a ensinei da melhor forma a encarar a comida como algo saudável e positivo.
 
Por isso digo que educar dá trabalho, castigar e muitas vezes levar até ao fim dá cabo de nós, muito mais do que a eles. Mas no futuro iremos colher os frutos da educação e vai saber-nos tão bem olhar para elas e ver como cresceram a ser pessoas melhores, de valores e respeito. E no que á comida diz respeito, quero que gostem de tudo e mesmo que não gostem pelo menos não digam "não presta" ou "não gosto" ou pior... temos de os educar para apreciarem tudo o que a vida nos proporciona*
 
 

sexta-feira, 4 de maio de 2018

Ainda não mudamos a cria*

Assim que soubemos que vinha mais uma miúda não pensamos duas vezes, vão partilhar o quarto. Mudamos de quarto, compramos coisas novas, alteramos outras e tudo ficou pronto. Pois que agora falta mudar a miúda, e não estamos a saber lidar com esta mudança. Ela dorme no ninho que está dentro do berço no nosso quarto, já não cabe muito bem porque o ninho fecha mais devido ao espaço que não tem, mas ela mesmo assim adora dormir ali. Aliás, é tão fanática das rotinas que depois do banho já sabe que vai para o nosso quarto e cama. Não conseguimos que durma em lado nenhum sem ser na sua cama maravilha.
 
Depois temos a Mada que adora brincar no quarto, cada vez afasta-se mais de brinquedos na sala e conseguimos que assumisse o quarto como zona de tranquilidade e brincadeira. Ora isso vai acabar por agora porque a Kika a partir do final da tarde quer sopas e descanso. Isso implica quarto escuro, porta encostada e miúda a dormir tranquila. Só temos a hipótese de montar o estaminé de novo na sala e vivermos numa casa onde os brinquedos são mais do que nós.
 
Confesso, ainda não tenho pressa. Acho que o homem também não. Como ele esteve ausente 15 dias em trabalho, para que a rotina fosse calma fiquei com a Kika no nosso quarto, e ela habituou-se ainda mais, criando uma rotina que funciona e a faz dormir e descansar depois de meses com guerra de nariz entupido.
 
Estamos os dois a dormir, ainda não dormimos a noite toda, mas não podemos pedir isso porque a Kika tem 4 dentes a nascer e alguma fome noturna, mas se acordar 2 vezes é muito, além de que, bebe o leite muda-se a fralda e volta a dormir. A criança é fácil. Mas não me parece que vá ser muito fácil mudar.
 
Como tal decidimos deixar fluir, deixar a rotina familiar tomar a decisão. Temos de o fazer de forma tranquila porque de outra forma vai-nos causar stress e isso vai passar para as miúdas. Além disso, já sabemos que vamos acordar mais vezes durante a noite e para já não estamos preparados!!!*
 

Self love*

 
Porque uma mulher nunca tem brincos a mais, porque estes me fazem lembrar a juventude e noites quentes na trigonometria, porque estas conchas me fazem pensar em praia e vestidos leves e porque adoro. Sou mulher, sou relativamente vaidosa, posso e devo explorar mais esse lado que por vezes descoro.
 
|crédito de imagem: H&M (vá não vão a correr comprar...guardem um par para mim)*

quinta-feira, 3 de maio de 2018

O que dizer sobre isto #1

Agora que partilhei convosco que ando numa de ginásio, também vou partilhar que ando numa saga com a roupa. É que nem toda a pessoa que entra no gym está fit. A bem dizer, a maior parte tem qualquer parte do seu corpinho que gostava de esconder... ou disfarçar vá!!!
 
Eu tenho várias, vou desde a barriga de grávida aos braços de abano, por isso de cada vez que vou procurar inspiração só encontro miúdas boas e cheias de abdominais definidos com roupas que eu só devo lá entrar daqui a dois anos....
 
Alguém me pode explicar porque têm de ser só MODELOS MAGRAS em roupa de desporto?????
 
É que além delas, que querem e devem manter o corpo, existem as comuns mortais, como eu, que não quero um top que aperta a gordura abdominal e umas calças que mostre a barriga de ainda 4 meses de gestação. Não senhores, quero opções com mangas, quero tops que ajudem a iniciar o desporto com alguma dignidade no corpo.
 
E agora dizem: vai mas é com as banhas de fora que assim treinas mais para ver se fogem.... Não sei, é que a vergonha é muita, e ninguém gosta de ferir a sua imagem. Por muito que tenhamos coisas menos bonitas em nós, não significa que tenhamos que expor ao mundo.
 
Por isso vou dar uma dica, vamos lá mostrar roupa de gym em corpos mais volumosos, pode ser????
 


 

 


|crédito de imagem: pinterest


 

Back again*

Só hoje consegui perceber que não passo por aqui há quase 2 meses. É muito tempo, mas com o meu dia a dia é quase impossível tirar tempo para coisas que gosto de fazer. Posso adiantar que o homem ofereceu-me uma mega máquina fotográfica no Natal e mal tenho tido tempo para trabalhar com ela, também não consigo passar aqui e deixar alguns pensamentos e momentos de pausa só para relaxar um pouco no sofá ou no chão de casa a brincar com elas.
 
Mas pronto, vou partilhar que estes meses tenho dedicado algum tempo a mim mesma, 60 minutos do dia por assim dizer, a fazer exercício físico. Estou com um peso acima daquilo que gostaria, e por muito difícil que seja perder tinha de arrancar com isto para encarar a vida e as rotinas de outra forma. Todos sabemos o que o peso extra pode fazer por nós. Comecei a ter mais dificuldade em baixar-me para apanhar qualquer coisa (calma, não estou nenhuma orca...), cuidar delas também estava a ser mais complicado, e depois as atividades do dia que me faziam cansar mais e mais. Hoje em dia temos de ser dinâmicos para aguentar a pedalada, fazer o coração mexer-se melhor e vivermos o dia a dia de forma mais positiva.
 
Comecei por me inscrever no ginásio, mas conhecendo-me bem soube logo que ou ia com companhia ou a coisa tinha de ir mais fundo. Juntei-me a um PT, e desde inicio de Abril que ando a abraçar o corpo com outra vontade. O volume vai diminuindo, a resistência é outra, a energia também, e mesmo que acorde muitas vezes com fraca vontade de ir, sempre que termino o treino sinto-me melhor comigo mesma. Acho que quando nos tornamos mães conseguimos perceber a importância de "some me time".
 
A alimentação também levou um tombo, mas o peso não está a ser perdido tão rápido porque ás vezes não consigo gerir tudo. Como não quero viver a sopas e descanso, encaro isto como um percurso que vai levar o seu tempo, mas que vai ter/chegar ao seu resultado.
 
Estou a pensar criar uma conta de instagram para começar a partilhar esta minha nova dinâmica. Mas ainda é só pensamento.
 
Por enquanto, vou continuar a perder kilos e quando achar que estou apresentável para partilhas mostro !!!!*
 
Já sabem, gostem de vós...*
 
 
|crédito de imagem: pinterest
 

quinta-feira, 15 de março de 2018

Quarto das miúdas*

Quando dizem que só somos pais com o segundo filho, não podia estar mais de acordo. Com a primeira andamos com pés de lã, cheios de medos e dúvidas, inseguranças e ansiedades. Será ranho? será que está rouca? (sim, fui com a Mada para as urgências da clinica com dois meses porque pensava que estava afónica..... afinal estava tudo bem!) será que está com uma cor boa no coco? enfim, dúvidas e dúvidas. 

Hoje com a segunda encaro algumas coisas de forma mais natural, mais tranquila, e com uma ansiedade controlada, sim senhores, sou dada a grandes motes de ansiedade e a pessoa tem de fingir que está tudo bem para não pensarem que estou/sou louca. 

Também tenho lido mais e agora que vão as duas para o mesmo quarto, mais ou menos daqui a dois meses (8 meses deve ser a idade que vamos mudar a kika, a Mada mudamos aos 7 e qualquer coisa mas a miúda era gigante e já estava a modos que apertada no berço) quero ter um quarto prático e útil. Coisa que quando olho para ele não consigo sentir. Vejo tudo muito confuso, vejo tudo pouco organizado e a minha filha tem dificuldade em alcançar algumas das coisas que pretende, isso limita a brincadeira e exploração dela. 

Li sobre o Método Montessori e fiquei mais que impressionada com a questão de deixar tudo no quarto ao alcance da criança. Já não vamos conseguir fazer isso, mas vou tentar. Até porque quero no momento guardar coisas mais pequenas, e deixar á vista o maior e mais fácil para a kika conseguir brincar sem medos que meta alguma coisa goela abaixo. Não me apetece vasculhar o coco dela a procura do tesouro perdido!!! 

Também é algo que me "preocupa" porque a Mada tem imensas coisas pequenas, imensos Playmobil que adora e outras coisas com acessórios pequenos que adora brincar. Eu vou ter de controlar o que usa e não usa quando a irmã começar a gatinhar e remexer em tudo. 

Vou tentar organizar, mas antes vou colocar aqui algumas ideias que tenho e ainda pensar que o Ikea é amigo do método melhor ainda. 

Vamos lá tratar de colocar o quarto mais apto para elas*


terça-feira, 6 de março de 2018

Ranhocas*

Já todos sabemos que inverno é sinonimo de gripes e narizes ranhosos. As crianças são as que sofrem com isso, principalmente as mais pequenas que ainda têm alguma dificuldade em respirar pela boca. Aqui por casa não escapámos e a pequena está ranhosa, e a precisar de uma aspiração mais profunda. Ás vezes vou as enfermeiras da clinica e aspiram imenso para facilitar e abrir mais as vias, vem sempre melhor. Desta vez, o ranho veio mais em força e quando falamos com o Pediatra foi-nos sugerido fazer Cinesioterapia respiratória com uma fisioterapeuta. Fiquei completamente rendida. A fisioterapeuta ausculta, avalia ao nível das ranhocas e nariz e depois vai fazendo uma massagem no peito durante uns minutos, por fim ajudou-nos a entender uma técnica ótima para libertar as ranhocas do nariz de forma mais eficaz. 

Basicamente sentamos o bebe ao nosso colo, colocamos o soro e fechamos a boca para que obrigue a expelir pelo nariz (por favor não fazer isto sem indicação médica, só estou a relatar como vimos fazer). 

Eu era um pouco cética ao nível homeopático e nestas técnicas menos evasivas, mas acredito que cada vez temos de investir no saudável e deixar os medicamentos para situações de "tem de ser". 

Já estou pró e tenho a certeza que gostaria de fazer um workshop em homeopatia para entender melhor toda a medicação que dou e quais os vários benefícios. 

Ainda estamos a fazer e a minha miúda está muito melhor. Recomendo*